Poema Isto de Fernando Pessoa.
Todos os dias, todas as tecnologias!
domingo, 23 de junho de 2013
domingo, 19 de maio de 2013
Podcast
Podcast é o nome dado aos arquivos de áudio digital, frequentemente em
formato MP3 ou AAC. A palavra Podcast é uma junção de “Pod” (“Personal On Demand” - pessoal sob demanda) e “broadcast” (transmissão de áudio ou vídeo).
Os Podcast pertencem normalmente a uma série de vários ficheiros (episódios) e
são atualizados via RSS para notificação do utilizador. O termo "Podcast" é creditado a um
artigo do jornal britânico “The Guardian”
em 12 de Fevereiro de 2004. No entanto, o termo não se referia ao formato de
transmissão com RSS; essa associação só aconteceu em Setembro do mesmo ano,
quando Dannie Gregoire o usou para descrever o processo utilizado no primeiro
programa de rádio transmitido na Internet criado por Adam Curry e Dave Winner
(Carvalho & Aguiar, 2010). Os Podcasts são normalmente reproduzidos em
equipamentos portáteis como leitores de MP3, telemóveis, entre outros. Devido a
esta facilidade de transmitir informação, os Podcasts possuem grandes potencialidades
no contexto pedagógico.
Surgiu assim, a necessidade de criar uma taxonomia para que pudéssemos
distinguir, identificar e catalogar cada um dos ficheiros. A Taxonomia de
Podcasts foi construída com base em 6 dimensões: tipo, formato, duração, autor,
estilo e finalidade.
Bibliografia
Carvalho, A. (2013). Podcast. Audacity. PowerPoint de Apoio à
unidade curricular Novas Tecnologias e Práticas de Formação. Documento não
publicado.
Learning Management Systems
Segundo Carvalho (2008) o uso de LMS traz imensas vantagens
e é uma ferramenta de grande importância para a educação quer para professores
quer para alunos, no ensino presencial ou no ensino à distância.
Este facilita o acesso quer aos conteúdos quer à interação
professor-aluno ou entre alunos. Basta para isto estar ligado à internet e logo
têm acesso aos trabalhos disponibilizados pelo professor, o professor e o aluno
podem comunicar em qualquer parte e à hora que quiserem, podem-se tirar
dúvidas, iniciar temáticas ou debater em fórum, podem ser partilhadas dúvidas,
conhecimentos, trabalhos individuais ou de grupo.
Os recursos disponibilizados podem ser apresentados em
variadíssimos formatos: Word, PowerPoint, PDF, Prezi, HTML, entre outros.
Bibliografia
Carvalho, A.
(2008). Os LMS no apoio ao ensino presencial: dos conteúdos às interações.Revista Portuguesa de Pedagogia, 42 (2), 101-122.
sábado, 18 de maio de 2013
Web 2.0
A Web
nos anos 90 passou a ser a nova forma de acesso à informação. Tudo se tornou
mais simples e à distância de um único “click”. A web passou a ser uma
plataforma onde facilmente se acede e se publica informação online. A web 2.0
veio facilitar o acesso ao conhecimento, tornando-o mais interativo. Os utilizadores
da web 2.0 são os Blogues, , Fóruns de opinião, Favoritos, Wikis,
Hiperligações, Rss feeds, youtube, podcast, Flickr, e etc. É ainda uma
mais-valia na educação no processo de ensino/aprendizagem tanto para
professores como para alunos.
Bibliografia
Carvalho, A. (org.) (2008). Manual de ferramentas da Web 2.0 para professores. Lisboa: Ministério da Educação – Direção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular.
Carvalho, A. (2013). Internet, Web e Web 2.0. Documento não publicado: PowerPoint de apoio às aulas de Novas Tecnologias e Práticas de Formação.
Conectivismo
Para Salvat (2003), a conectividade é um dos dez aspectos que caracteriza
a geração digital.
Castello (2004), considera a conectividade autodirigida, definindo-a como
“a capacidade que qualquer pessoa tem para encontrar o seu próprio destino na Rede,
e se não, o encontrar, para criar e publicar a sua própria informação,
suscitando assim a criação de uma nova rede”(p.79).
Siemens(2005 in Carvalho, 2007) considera a conectividade uma teoria de
aprendizagem para a era digital, defendendo que, as teorias de
aprendizagem(behaviorismo, cognitivismo e construtivismo) não têm em
consideração as tecnologias e o seu impacto, o que para Carvalho(2007) é
insustentável mas, reconhece a importância da conectividade na era digital.
Na ótica de Driscoll(2000) a aprendizagem é uma é uma mudança persistente
no desempenho humano ou potencial de desempenho que deve ser o resultado da
experiência do aluno e interacção do Mundo(pág. 11, cit. Por Siemens, 2005).
O conectivismo considera sete princípios.
Bibliografia
Carvalho,
A. (2008). Os LMS no apoio ao ensino presencial: dos conteúdos às interações.Revista Portuguesa de Pedagogia, 42 (2), 101-122.
MOOC
O MOOC (Massive Open Online Course) em Inglês, é conhecido em
Português por COMA (Curso Online Massivo Aberto). O MOOC consiste numa grande
plataforma de aprendizagem que utiliza plataformas da web 2.0 e diversas redes
sociais.
Uma das grandes características deste curso é o facto de estar aberto as
todas as pessoas que nele queiram participar, assim como a disponibilização de
inúmera informação.
O MOOC valoriza e cultiva o espírito da colaboração entre os
participantes, assim como as diferentes formas de participar.
Bibliografia
Comunidade de Aprendizagem Online
Para que
todos os meus seguidores do blog fiquem mais sábios nesta área, deixo aqui o
meu contributo sobre o que são Comunidades de Aprendizagem Online.
De acordo
com Carvalho e Gomes (2012), “Uma comunidade insere-se numa abordagem
socio-construtivista, centrando-se na aprendizagem ativa e colaborativa dos
seus membros. Promove-se a autonomia, a iniciativa, o questionamento e o
pensamento crítico.” (p.124).
As
comunidades de aprendizagem online não precisam de um espaço físico, mas sim de
um espaço na internet, e de acordo com Palloff & Pratt (2002) as
comunidades de aprendizagem online unem pessoas com os mesmos interesses e os
mesmos objetivos (cit. por Carvalho e Gomes, 2012, p.121).
Para que
esta aprendizagem online se concretize, tem que haver a presença social,
cognitiva e docente que devem interagir entre si (Garrison & Vaughan, 2008,
cit. por Carvalho & Gomes, 2012).
Este tipo de
aprendizagem pode desenvolver-se de forma formal ou informal.
Uma
comunidade em contexto formal pode desenvolver-se por exemplo num curso de
educação à distância onde não há necessidade de aulas presenciais.
De forma a
organizar uma comunidade online, os formandos têm como primeiro trabalho a
criação de uma descrição pessoal, onde podem relatar algumas das ideologias que
defendem. Esta primeira abordagem é importante pois dá a possibilidade de servir
de “quebra-gelo” e dos intervenientes se ficarem a conhecer um pouco melhor no
início de uma formação. Assim, as pessoas sentir-se-ão mais à vontade e
pertença de um mesmo grupo. De seguida, devem ser definidas as regras de
funcionamento pelo professor para que não haja dúvidas por parte dos alunos.
Numa
comunidade de aprendizagem deve haver disponibilidade, motivação e empenho quer
por parte do professor quer por parte dos formandos. É o professor quem tem o
papel principal na transmissão da segurança, do auxílio e da motivação aos seus
alunos, para que estes se sintam preparados e motivados e se possam apoiar no
seu formador quando lhe surjam problemas no decorrer de alguma das atividades.
As
comunidades de aprendizagem online que se desenvolvem em contextos informais
são por exemplo os MMOG, que são criados em 2D ou 3D e são caracterizados por
juntarem milhares de pessoas em ambiente virtual (Carvalho e Gomes, 2012) e
ainda por regras particulares que permitem ao jogador fazer uma exploração
livre do jogo.
Bibliografia
·
Carvalho,
A., & Gomes, T. (2012). Comunidades de aprendizagem online em contextos
formais e informais.
·
Santos, T.,
Pessoa, T., Barreira, C., & Póvoa, L. (2008). A tutoria Online. In
Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra.
Colóquio sobre Questões Curriculares. Colóquio apresentado em Florianopolis,
Brasil.
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