domingo, 19 de maio de 2013

Podcast


Podcast é o nome dado aos arquivos de áudio digital, frequentemente em formato MP3 ou AAC. A palavra Podcast é uma junção de “Pod” (“Personal On Demand” - pessoal sob demanda) e “broadcast” (transmissão de áudio ou vídeo). Os Podcast pertencem normalmente a uma série de vários ficheiros (episódios) e são atualizados via RSS para notificação do utilizador. O termo "Podcast" é creditado a um artigo do jornal britânico “The Guardian” em 12 de Fevereiro de 2004. No entanto, o termo não se referia ao formato de transmissão com RSS; essa associação só aconteceu em Setembro do mesmo ano, quando Dannie Gregoire o usou para descrever o processo utilizado no primeiro programa de rádio transmitido na Internet criado por Adam Curry e Dave Winner (Carvalho & Aguiar, 2010). Os Podcasts são normalmente reproduzidos em equipamentos portáteis como leitores de MP3, telemóveis, entre outros. Devido a esta facilidade de transmitir informação, os Podcasts possuem grandes potencialidades no contexto pedagógico.
Surgiu assim, a necessidade de criar uma taxonomia para que pudéssemos distinguir, identificar e catalogar cada um dos ficheiros. A Taxonomia de Podcasts foi construída com base em 6 dimensões: tipo, formato, duração, autor, estilo e finalidade.




Bibliografia
Carvalho, A. (2013). Podcast. Audacity. PowerPoint de Apoio à unidade curricular Novas Tecnologias e Práticas de Formação. Documento não publicado.

Learning Management Systems


Segundo Carvalho (2008) o uso de LMS traz imensas vantagens e é uma ferramenta de grande importância para a educação quer para professores quer para alunos, no ensino presencial ou no ensino à distância.
Este facilita o acesso quer aos conteúdos quer à interação professor-aluno ou entre alunos. Basta para isto estar ligado à internet e logo têm acesso aos trabalhos disponibilizados pelo professor, o professor e o aluno podem comunicar em qualquer parte e à hora que quiserem, podem-se tirar dúvidas, iniciar temáticas ou debater em fórum, podem ser partilhadas dúvidas, conhecimentos, trabalhos individuais ou de grupo.
Os recursos disponibilizados podem ser apresentados em variadíssimos formatos: Word, PowerPoint, PDF, Prezi, HTML, entre outros.




Bibliografia
Carvalho, A. (2008). Os LMS no apoio ao ensino presencial: dos conteúdos às interações.Revista Portuguesa de Pedagogia, 42 (2), 101-122.

sábado, 18 de maio de 2013

Web 2.0






A Web nos anos 90 passou a ser a nova forma de acesso à informação. Tudo se tornou mais simples e à distância de um único “click”. A web passou a ser uma plataforma onde facilmente se acede e se publica informação online. A web 2.0 veio facilitar o acesso ao conhecimento, tornando-o mais interativo. Os utilizadores da web 2.0 são os Blogues, , Fóruns de opinião, Favoritos, Wikis, Hiperligações, Rss feeds, youtube, podcast, Flickr, e etc. É ainda uma mais-valia na educação no processo de ensino/aprendizagem tanto para professores como para alunos.

Bibliografia


Carvalho, A. (org.) (2008). Manual de ferramentas da Web 2.0 para professores. Lisboa: Ministério da Educação – Direção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular.

Carvalho, A. (2013). Internet, Web e Web 2.0. Documento não publicado: PowerPoint de apoio às aulas de Novas Tecnologias e Práticas de Formação.

Conectivismo


Para Salvat (2003), a conectividade é um dos dez aspectos que caracteriza a geração digital.
Castello (2004), considera a conectividade autodirigida, definindo-a como “a capacidade que qualquer pessoa tem para encontrar o seu próprio destino na Rede, e se não, o encontrar, para criar e publicar a sua própria informação, suscitando assim a criação de uma nova rede”(p.79).
Siemens(2005 in Carvalho, 2007) considera a conectividade uma teoria de aprendizagem para a era digital, defendendo que, as teorias de aprendizagem(behaviorismo, cognitivismo e construtivismo) não têm em consideração as tecnologias e o seu impacto, o que para Carvalho(2007) é insustentável mas, reconhece a importância da conectividade na era digital.
Na ótica de Driscoll(2000) a aprendizagem é uma é uma mudança persistente no desempenho humano ou potencial de desempenho que deve ser o resultado da experiência do aluno e interacção do Mundo(pág. 11, cit. Por Siemens, 2005).
O conectivismo considera sete princípios.




Bibliografia
Carvalho, A. (2008). Os LMS no apoio ao ensino presencial: dos conteúdos às interações.Revista Portuguesa de Pedagogia, 42 (2), 101-122.

MOOC


O MOOC (Massive Open Online Course) em Inglês, é conhecido em Português por COMA (Curso Online Massivo Aberto). O MOOC consiste numa grande plataforma de aprendizagem que utiliza plataformas da web 2.0 e diversas redes sociais.
Uma das grandes características deste curso é o facto de estar aberto as todas as pessoas que nele queiram participar, assim como a disponibilização de inúmera informação.
O MOOC valoriza e cultiva o espírito da colaboração entre os participantes, assim como as diferentes formas de participar.  


Bibliografia


Comunidade de Aprendizagem Online


Para que todos os meus seguidores do blog fiquem mais sábios nesta área, deixo aqui o meu contributo sobre o que são Comunidades de Aprendizagem Online.
De acordo com Carvalho e Gomes (2012), “Uma comunidade insere-se numa abordagem socio-construtivista, centrando-se na aprendizagem ativa e colaborativa dos seus membros. Promove-se a autonomia, a iniciativa, o questionamento e o pensamento crítico.” (p.124).
As comunidades de aprendizagem online não precisam de um espaço físico, mas sim de um espaço na internet, e de acordo com Palloff & Pratt (2002) as comunidades de aprendizagem online unem pessoas com os mesmos interesses e os mesmos objetivos (cit. por Carvalho e Gomes, 2012, p.121).
Para que esta aprendizagem online se concretize, tem que haver a presença social, cognitiva e docente que devem interagir entre si (Garrison & Vaughan, 2008, cit. por Carvalho & Gomes, 2012).
Este tipo de aprendizagem pode desenvolver-se de forma formal ou informal.
Uma comunidade em contexto formal pode desenvolver-se por exemplo num curso de educação à distância onde não há necessidade de aulas presenciais.
De forma a organizar uma comunidade online, os formandos têm como primeiro trabalho a criação de uma descrição pessoal, onde podem relatar algumas das ideologias que defendem. Esta primeira abordagem é importante pois dá a possibilidade de servir de “quebra-gelo” e dos intervenientes se ficarem a conhecer um pouco melhor no início de uma formação. Assim, as pessoas sentir-se-ão mais à vontade e pertença de um mesmo grupo. De seguida, devem ser definidas as regras de funcionamento pelo professor para que não haja dúvidas por parte dos alunos.
Numa comunidade de aprendizagem deve haver disponibilidade, motivação e empenho quer por parte do professor quer por parte dos formandos. É o professor quem tem o papel principal na transmissão da segurança, do auxílio e da motivação aos seus alunos, para que estes se sintam preparados e motivados e se possam apoiar no seu formador quando lhe surjam problemas no decorrer de alguma das atividades.
As comunidades de aprendizagem online que se desenvolvem em contextos informais são por exemplo os MMOG, que são criados em 2D ou 3D e são caracterizados por juntarem milhares de pessoas em ambiente virtual (Carvalho e Gomes, 2012) e ainda por regras particulares que permitem ao jogador fazer uma exploração livre do jogo.



Bibliografia
·                     Carvalho, A., & Gomes, T. (2012). Comunidades de aprendizagem online em contextos formais e informais.
·                     Santos, T., Pessoa, T., Barreira, C., & Póvoa, L. (2008). A tutoria Online. In Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra. Colóquio sobre Questões Curriculares. Colóquio apresentado em Florianopolis, Brasil.